"Musicoterapia é a utilização da música e dos elementos musicais (som,
ritmo, melodia e harmonia) num processo estruturado para facilitar e promover a
comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão e a
organização (física, emocional, mental, social, cognitiva e espiritual) para
desenvolver potenciais e desenvolver ou recuperar funções do individuo de forma
que ele possa alcançar melhor integração intra e interpessoal e
conseqüentemente uma melhor qualidade de vida." *Definição da Federação Mundial de Musicoterapia.
Ainda antes de Cristo, na China, um imperador, para saber como o seu
império estava, chamava músicos, e de acordo com as músicas que eles tocavam, o
soberano sabia, se o seu povo estava bem ou mal. E durante a segunda guerra
mundial os médicos e enfermeiros constataram quem, com algumas sessões musicais,
os feridos, veteranos de guerra, se recuperavam mais rápido de traumas físicos
e psicológicos.
A música e o som afetam a atividade muscular, a respiração, a tensão
arterial e o metabolismo, e desempenham função de apoio ao processo de mudança
dos indivíduos. Começou a ser usada durante a gravidez, para aumentar a
proximidade entre mãe e filho, tranquilizar e ajudar a manter uma gravidez
muito mais saudável. Segundo Maria Elena Galicchio, membro da Federação Mundial
de Musicoterapia, pesquisas constatam, que "o aprendizado inicia-se no período
pré-natal e que os sons e ritmos ouvidos, ainda no útero materno, podem conter
importantes informações para o desenvolvimento do cérebro do bebê".
Sons externos já são ouvidos pelo feto, a partir da 16ª semana de
gestação. A audição é o primeiro dos sentidos a se desenvolver no ciclo vital,
então, nesse período, seu bebê já vai ouvir vozes e músicas; e a partir da 35ª
semana, o bebê pode se assustar e esboçar reação quando ouvir barulhos muito
altos.
O uso da música no parto, diminui as contrações, acalma a dor. A
frequência cardíaca diminui o pulso, a pressão sanguínea e o tônus muscular
também. O uso da música na gestação e no trabalho de parto possibilita uma
relação mais positiva da futura mamãe com sua imagem corporal, como ela mesma,
uma melhor aceitação e vivência da gestação, um contato mais intenso com o feto
e um parto um pouco mais tranqüilo.
O que ouvir?
A criança começa a aprender ainda no útero da mamãe, e então se
preocupe, procure músicas que lhe toque, lhe traga sentimentos. Tem
que haver harmonia tem que ter troca de sentimentos entre mamãe e bebê. Escolha
músicas instrumentais, com sons da natureza, clássicas.
Cante, toque, ouça músicas! Converse com seu bebê!
Parabéns pelo blog, Kilvia! Continue desenvolvendo este lindo trabalho que com certeza contribuirá bastante com @s que estão vivenciando este momento!
ResponderExcluirQue bom que gostou!
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